Nesta
última Sexta, uma reportagem do Canal 2 da TV Israelense apontou
para os riscos de uma iminente guerra entre Israel e Hezbollah no Sul
do Líbano. Esta reportagem informou que Israel está "fazendo
planos e se preparando para uma guerra super violenta".
Coronel
israelense Dan Goldfus, disse a reportagem que em uma eventual guerra
contra o Hezbollah no Sul do Líbano, "Israel deverá utilizar
considerável força para poder vencer e que terá que atuar
decisivamente e drasticamente", devido a forte capacidade
militar do grupo.
Parada
Militar do Hezbollah no Líbano
(Crédito da Foto: Jamal Saidi/Reuters)
(Crédito da Foto: Jamal Saidi/Reuters)
O
Hezbollah é abertamente
apoiado pelo Irã e possui mais de 100.000 foguetes, sendo 5.000 de
longo alcance. Os foguetes de longo alcance estão localizados nas
proximidades da capital Libanesa, Beirut, e poderiam causar
considerável dano à Israel devido sua tecnologia ser superior aos
foguetes utilizados pelo Hamas nesse último conflito.
O
sistema antimísseis Domo de Ferro que permitiu Israel interceptar
centenas de foguetes lançados pelo Hamas, evitando danos estruturais
e minimizando o risco de causa civis, não será eficaz contra o
poderio militar do Hezbollah. Portanto, as palavras de Goldfus
"decisivamente e drasticamente" referem-se a Israel ter que
agir rápido e com força para destruir esses foguetes ainda no chão
antes de serem lançados.
Caso
essa guerra aconteça, Israel deverá evacuar os civis que moram na
região da Galiléia, norte do país, que faz divisa com o Líbano.
A
reportagem ainda indicou que em 2012, o primeiro-ministro israelense
Benjamin Netanyahu avisou o secretário geral da ONU, Sr. Ban
Kin-moon, sobre os possíveis danos que seriam causados as vilas
Libanesas situadas no sul do país em uma eventual guerra contra o
Hezbollah.
Assim
como o Hamas construiu túneis de assalto para invadir Israel,
residentes israelenses que moram próximos a fronteira com o Líbano
declararam ouvirem ruídos que poderiam ser atribuídos a construção
de túneis na região. Este processo teria se intensificado após a
última guerra contra o Hezbollah em 2006, conflito conhecido como a
Segunda Guerra do Líbano.
Ao final da reportagem, Goldfus concluiu que "quem pensava que o Hezbollah havia se enfraquecido devido as baixas na luta contra o Presidente Bashar Assad na Syria, se enganou", deixando no ar um sentimento na população israelense de que uma guerra contra o Hezbollah está mais próxima do que se imaginava.
Fazem
pouco mais de 11 dias que a guerra contra Hamas na Faixa de Gaza
parou,
devido a um tratado de cessarfogo prolongado, deixando um saldo de
mais de 2.000 Palestinos e 72 Israelenses mortos.