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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Próxima guerra de Israel à vista

Nesta última Sexta, uma reportagem do Canal 2 da TV Israelense apontou para os riscos de uma iminente guerra entre Israel e Hezbollah no Sul do Líbano. Esta reportagem informou que Israel está "fazendo planos e se preparando para uma guerra super violenta".

Coronel israelense Dan Goldfus, disse a reportagem que em uma eventual guerra contra o Hezbollah no Sul do Líbano, "Israel deverá utilizar considerável força para poder vencer e que terá que atuar decisivamente e drasticamente", devido a forte capacidade militar do grupo.

Parada Militar do Hezbollah no Líbano
(Crédito da Foto: Jamal Saidi/Reuters)

O Hezbollah é abertamente apoiado pelo Irã e possui mais de 100.000 foguetes, sendo 5.000 de longo alcance. Os foguetes de longo alcance estão localizados nas proximidades da capital Libanesa, Beirut, e poderiam causar considerável dano à Israel devido sua tecnologia ser superior aos foguetes utilizados pelo Hamas nesse último conflito.

O sistema antimísseis Domo de Ferro que permitiu Israel interceptar centenas de foguetes lançados pelo Hamas, evitando danos estruturais e minimizando o risco de causa civis, não será eficaz contra o poderio militar do Hezbollah. Portanto, as palavras de Goldfus "decisivamente e drasticamente" referem-se a Israel ter que agir rápido e com força para destruir esses foguetes ainda no chão antes de serem lançados.

Caso essa guerra aconteça, Israel deverá evacuar os civis que moram na região da Galiléia, norte do país, que faz divisa com o Líbano.

A reportagem ainda indicou que em 2012, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu avisou o secretário geral da ONU, Sr. Ban Kin-moon, sobre os possíveis danos que seriam causados as vilas Libanesas situadas no sul do país em uma eventual guerra contra o Hezbollah.

Assim como o Hamas construiu túneis de assalto para invadir Israel, residentes israelenses que moram próximos a fronteira com o Líbano declararam ouvirem ruídos que poderiam ser atribuídos a construção de túneis na região. Este processo teria se intensificado após a última guerra contra o Hezbollah em 2006, conflito conhecido como a Segunda Guerra do Líbano.

Ao final da reportagem, Goldfus concluiu que "quem pensava que o Hezbollah havia se enfraquecido devido as baixas na luta contra o Presidente Bashar Assad na Syria, se enganou", deixando no ar um sentimento na população israelense de que uma guerra contra o Hezbollah está mais próxima do que se imaginava.


Fazem pouco mais de 11 dias que a guerra contra Hamas na Faixa de Gaza parou, devido a um tratado de cessarfogo prolongado, deixando um saldo de mais de 2.000 Palestinos e 72 Israelenses mortos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Gaza: O Caso das Estufas

Recentemente, a noiva de George Clooney, Amal Alamuddin, foi oferecida um lugar no comitê da ONU que investigará se houveram crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza. Antes mesmo de assumir a posição, Alamuddin já deu seu veredito: 

"Estou horrorizada com a situação nos territórios ocupados da Faixa de Gaza, particularmente as vítimas civis e acredito fortemente que deve haver uma investigação independente e responsabilização pelos crimes cometidos"
Visto que Sra. Alamuddin desconhece o fato de que não há ocupação Israelense na Faixa de Gaza, decidi trazer um pouco mais de informações sobre o que ocorreu em 2005.

Em 2005 Israel retirou-se totalmente da Faixa de Gaza. O exército israelense largou os assentamentos, expulsou seus cidadãos, retirou seus militares e entregou cada centímetro de Gaza aos Palestinos. Não ficou nem sequer um soldado, colono, ou qualquer Israelense em Gaza. 

Na época, não havia embargo. Pelo contrário. Israel queria que esse novo Estado palestino tivesse sucesso. 

Para ajudar a economia de Gaza, doadores judeus, na maioria Americanos, compraram mais de 3.000 estufas dos colonos israelenses que lá moraram, por 14 milhões de dólares e transferiu-as para a Autoridade Palestina. O ex-presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, que intermediou o negócio, colocou meio milhão de dólares do seu próprio dinheiro. 


Estufas de alta tecnologia contruída por colonos
israelenses em Gaza. Produziam frutas, vegetais
e flores no meio do clima desértico e forneciam
emprego a milhares de Palestinos.

Israel abriu as fronteiras e incentivou o comércio, na esperança de que estas 3.000 estufas, que produziam frutas, vegetais e flores para exportação, seriam o impulso econômico necessário para mover a economia de Gaza, terminando assim o ciclo de violência. A idéia girava em torno do estabelecimento do modelo de dois Estados, com convivência pacífica e produtiva lado-a-lado.

Simultaneamente à retirada dos colonos israelenses de Gaza, Israel desmantelou quatro assentamentos localizados no norte da Cisjordânia, em um sinal claro do desejo de Israel de deixar definitivamente, também, a Cisjordânia. 


Nunca antes na história um governante anterior - nem Egípcio, nem Britânico, nem Turco - havia dado a eles a oportunidade de finalmente estabelecer um Estado Palestino. Mas como foi que os Palestinos de Gaza reagiram à todas essas concessões israelenses? Eles saquearam os assentamentos e queimaram as estufas. 


Assim ficaram as estufas poucas semanas depois
que os Israelenses deixaram Gaza. Palestinos
saqueram os assentamentos e queimaram as estufas.

No momento do saque a Autoridade Palestina publicamente se manifestou: "O fracasso das forças de segurança palestinas para impedir a destruição das estufas e os saques nos assentamentos, após a retirada das tropas israelenses nesta segunda-feira, levantam novas preocupações sobre o futuro de Gaza". 

A AP estava correta pois pouco tempo depois os Palestinos de Gaza elegeram o Hamas e o futuro de que a AP se referia com preocupação, chegou e todos nós já conhecemos muito bem. 



Depois de um ano, tropas isralenses invadiram Gaza
para parar os lançamentos de foguetes do Hamas e
descobriram que muitas estufas foram transformadas
em estruturas militares.

Então, ao invés de construir um Estado palestino com instituições políticas e econômicas, aproveitando-se da retirada do exército israelense e dos colonos, atrelado a total entrega dos assentamentos e das estufas e abertura das fronteiras para florecimento econômico, o Hamas passou a maior parte da década transformando Gaza em uma base militar em massa, repleto de armas e túneis, para fazer uma guerra incessante contra Israel.

Uma pena, pois a população Palestina poderia ter tido um futuro melhor tivesse aproveitado as oportunidades deste momento histórico.


Nota: Em dedicação ao meu amigo Vilmar Dinis Jr. que sempre diz ter sido este o maior erro de Israel dos últimos tempos.

Referências: "Moral Clarity in Gaza" e "Looters Strip Gaza Greenhouses" publicados na WP e AP respectivamente.

Crédito das fotos: Tom Gross, em http://www.tomgrossmedia.com/ExodusFromGaza.html





Por: Daniel Rabetti

Facebook: facebook.com/daniel.rabetti
Twiter: @drabetti


Colaboração: Edgard Padula

Drones Israelenses abatidos no Iraque, Irã e em Gaza

Somente durante esta semana, drones Israelenses (mini avião não tripulado) foram abatidos em três localidades diferentes do Oriente Médio: Iraque, Irã e na Faixa de Gaza.

Ontem, a rede de televisão árabe Al-Mayadin informou que um drone Israelense foi abatido nas proximidades do aeroporto internacional de Bagdá, Iraque. A agência de notícias Iraniana, Fers, adicionou que membros da Embaixada Americana correram para o local para a retirada dos destroços.

A Guarda Revolucionária Iraniana, nesta Terça-feira, ameaçou uma resposta militar à Israel após informar que derrubou outro drone que sobrevoava as proximidades de uma usina nuclear Iraniana. Além disso, disseram que irão aumentar o envio de armas a Cisjordânia e que poderão, caso outro drone Israelense invada o espaço aéreo Iraniano, a qualquer momento, responder com força.

Uma brigada do Hamas, Izzadin Kassam, também, informou pelo Twiter ter interceptado um drone Israelense no leste de Shejaiya, na cidade de Gaza. No post, a brigada incluiu uma foto de um membro do Hamas segurando uma parte dos destroços do drone. Ainda, disseram que irão publicar um vídeo comprovando seu abatimento.

Israel entrou em um acordo prolongado de cessarfogo com o Hamas esta semana, onde ambos os lados cantaram vitória sobre o término temporário do conflito.

Por: Daniel Rabetti


Refererências: 

1) http://www.jpost.com/Arab-Israeli-Conflict/WATCH-Iran-displays-Israeli-drone-allegedly-shot-down-near-nuclear-facility-372206

2) http://www.jpost.com/Arab-Israeli-Conflict/Report-Israeli-drone-shot-down-in-Iraq-372591








terça-feira, 26 de agosto de 2014

Israelense lidera busca da cura do Ebola

O virologista israelense, Dr. Leslie Lobel, e sua equipe da Universidade de Ben-Gurion, estão se aproximando do que seria uma vacina e tratamento de coquetéis para o Ebola. Porém antes de nos aprofundarmos nas pesquisas de Lobel, vamos entender primeiro o que é o Ebola.

O que é o Ebola?
O Ebola é uma doença das mais mortais do mundo e é transmitida com muita facilidade, principalmente em países onde implementar um sistema de quarentena para os pacientes é difícil. E com isso, evitar que a doença se espalhe é praticamente impossível. A transmissão do vírus é realizada através do contato direto com fluidos do portador do vírus.

Ilustração do Vírus Ebola (Crédito: Maclean's)

Os sintomas, normalmente, aparecem depois de dez dias de contato com o vírus. Os sintomas iniciais são semelhantes ao de uma gripe comum, como dor de cabeça, dor nos músculos e febre; porém em boa parte dos casos, o paciente apresenta hemorragias leves. A próxima fase da doença é mais agressiva, os vasos sanguíneos dilatam e começam a perder fluidos. Hemorragias se intensificam e o paciente perde sangue pelos olhos, ouvidos, nariz, boca, ânus e até mesmo pelos poros da pele. Crises de vômitos e diarréia também aparecem desidratando ainda mais o paciente. A pressão sanguínea cai muito acarretando o danificamento generalizado dos órgãos internos. A pele, então, apresenta coágulos e bolhas de sangue, por isso o nome da doença é Ebola.

O paciente possui noventa por cento de chances de morrer já nas primeiras semanas de contágio. Os países africanos Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria são os países que atualmente mais sofrem com a epidemia da doença. O clima quente desses países propicia a proliferação de morcegos, onde estudiosos acreditam serem os hospedeiros do vírus. Além disso, as péssimas condições de higiene e sociedades com cultura tribal fazem com que um portador da doença rapidamente a transmita para a população local. Os mortos de Ebola muitas vezes são abandonados nas ruas, pois as pessoas temem removê-los e se contagiar. Além disso, em lugares que a epidemia atinge, os moradores fogem para outras localidades com medo de contrair a doença, alastrando ainda mais o vírus. 

O vírus foi primeiramente identificado em 1976 no antigo Zaire, hoje República Democrática do Congo, por Peter Piot, diretor de uma organização que estudava o vírus da AIDS em países africanos. Piot também descobriu os primeiros sintomas da doença e sua forma de contágio, depois de visitar por diversas vezes pacientes com Ebola e acompanhar o desenvolvimento da doença. 

Em Busca da Cura
A pesquisa de Lobel é baseada em mais de dez anos analisando o sangue de pacientes que sobreviveram ao vírus em Uganda, África. Após a coleta do sangue, Lobel e sua equipe estudam as amostras em laboratórios de ponta da Universidade de Ben-Gurion em Israel.



Dr. Leslie Lobel em seu laboratório na Universidade

de Ben-Gurion (Crédito: Flicker)


A ideia de Lobel é desenvolver uma vacina baseada nos anticorpos destes pacientes e que possa rapidamente ser assimilada pelo sistema imunológico humano oferecendo, portanto, condições de combater o vírus já em seu estágio inicial de contágio.

Lobel estuda centenas de pacientes que sobreviveram ao vírus em Uganda. Ele disse ao jornal Times of Israel que demorou anos para conseguir a confiança dos pacientes porque, segundo os Ugandeses, os médicos são vistos como os principais responsáveis por trazer e espalhar as doenças.

Ele acrescentou, ainda, que "enquanto no Ocidente quem vence uma doença mortal é abençoado, na Uganda quem sobrevive ao Ebola é amaldiçoado", o que dificulta em muito em conseguir pessoas para auxiliá-lo em suas pesquisas. A epidemia atual que afeta o oeste da África atingiu uma população desprovida dos meios de efetivamente isolar os contagiados, intensificando o alastramento do vírus.

Infelizmente ainda não há cura para o Ebola. Porém Lobel e sua equipe estão muito próximos da vacina e do tratamento da doença. Espera-se que já nos próximos anos a vacina e o tratamento do Ebola seja possível. O mundo e milhares de Africanos depositam em Lobel suas únicas esperanças e aguardam ansiosamente o momento em que Ebola seja somente um terror do passado.



Por: Daniel Rabetti,

Daniel é professor assistente na Interdisciplinary Center Herzliya e escreve para os jornais The Jerusalem Post e Times of Israel. Alguns de seus artigos foram publicados em blogs, revistas e jornais de grande circulação em Israel e no Brasil.



Referências: 
1)  http://www.jpost.com/Enviro-Tech/Israeli-Ebola-researcher-unique-in-learning-how-some-victims-survive-370044
2) http://www.timesofisrael.com/israeli-scientist-leads-search-for-ebola-cure/
3) http://www.haaretz.com/life/science-medicine/.premium-1.609526

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Sim, o Hamas manipulou você!

Agora, que muitos repórteres estão retornando aos seus países de origem, fica entendido porque fotos de militantes do Hamas, de foguetes sendo lançados de locais civis e de atividades terroristas em residências, mesquitas e escolas da ONU - NÃO FORAM REGISTRADAS.



Frutos dos relatos destes repórteres e suas provas documentadas registraram a triste realidade que não foi mostrada ao mundo.


Propaganda do Hamas: 
1) O departamento de informação de Gaza "orientou" os repórteres a chamar qualquer vítima de "civil inocente" a não ser que fosse divulgado, posteriormente, o nome do Jihadista e sem rank militar.

2) O ministério do exterior de Gaza, emitiu um manual informativo sobre como os ativistas de redes sociais deveriam se comportar, entre as instruções encontram-se: "não publicar fotos dos Jihadistas", "não informar quantidade de mortos", "não registrar lançamentos de foguetes".

3) É crescente o relato de reporteres que confirmam o medo que tinham em mirar suas cameras aos militantes do Hamas, ou de resgistrar qualquer informação que pudesse mostrar as atividades do grupo. Ainda, alguns tiveram que tirar seus posts do Twitter por sentirem-se intimidados pelo Hamas.

Poucos, porém Bravos:
4) Repórter Francês captura ao vivo lançamento de foguetes do Hamas contra Israel dentro de áreas civis, a menos de 60m do Hotel onde eles estava alojado. Link: https://www.youtube.com/watch?v=uE3feo_b8Cg

5) Arcebispo em Gaza denuncia a utilização de sua própria igreja para lançamento de foguetes pelo Hamas, link: http://www.cbn.com/cbnnews/insideisrael/2014/August/Gaza-Bishop-Hamas-Used-Church-to-Fire-Rockets-/

6) Repórter indiano do canal NDTV, filmou o Hamas colocando um foguete que seria disparado remotamente de um centro civil Palestino. Link:http://www.ndtv.com/article/world/ndtv-exclusive-how-hamas-assembles-and-fires-rockets-571033

7) Repórter Italiano confirma que o ataque a escola da ONU foi fruto de um foguete que o próprio Hamas lançou mas que caiu dentro de Gaza. Link:https://mobile.twitter.com/gabrielebarbati/status/494131918732926976
Estima-se que 20% dos foguetes lançados pelo grupo caíram dentro do seu próprio território, principalmente aqueles de fabricação caseira.

8) Hamas colocou o nome de repórteres na lista negra, por terem publicado no Twitter fotos e posts comprometedores, com isso, a maioria tirou as publicações imediatamente com medo de ser atacado em Gaza.http://www.algemeiner.com/2014/07/29/media-watchdog-asks-why-wsj-reporters-deleted-twitter-photos-implicating-hamas-in-war-crimes/

9) Alguns repórteres ainda não foram liberados para saírem de Gaza, suspeitas são que o Hamas encontrou material que pudesse prejudicar a imagem do grupo.

10) Repórter da Finlândia denuncia o lançamento de foguetes do Hospital Shifa em Gaza. Link: https://www.youtube.com/watch?v=Nu-e5qWXx-k

11) Repórter Árabe filma ao vivo lançamento de foguetes do Hamas de um bairro Palestino. Link: http://link.brightcove.com/services/player/bcpid2451162423001?bckey=AQ%7E%7E%2CAAAAiWK0n2E%7E%2CK4CQP-D8fMxZC_ONO1_qFtOhWv8y4GJ_&bctid=3710265507001

ONU (UNRWA) utilizada por militantes do Hamas:
Foram encontrados por três vezes foguetes escondidos em instalações da ONU em Gaza. Link:http://www.algemeiner.com/2014/07/17/unrwa-discovers-20-rockets-hidden-in-gaza-school-claims-incident-was-first-of-of-its-kind-in-gaza/ Depois, os foguetes foram entregues ao Hamas para lançamento contra Israel.

O Secretário Geral da ONU, Sr. Ban Ki-moon, liberou nota oficial condenando a utilização de instalações da UNRWA (Centro de Refugiados da ONU) para estocar foguetes do Hamas e ainda, a devolução destes foguetes ao grupo. Link: http://www.un.org/News/Press/docs/2014/sgsm16045.doc.htm

A ONU começou a divulgar resultados de suas investigações em casos onde os próprios foguetes do Hamas mataram crianças em Gaza. Link:http://www.chabadgn.com/templates/articlecco_cdo/aid/1568962/jewish/UN-Verifies-That-Hamas-Rocket-Killed-Gaza-Child-Whose-Death-Was-Blamed-on-Israel.htm

Dados Documentados do Conflito (IDF):
- Dos 3,356 foguetes lançados pelo Hamas contra Israel, 2532 caíram em lugares abertos e 578 foram interceptados pelo sitema antimíssel.
- Dos 4762 alvos em Gaza, atingiram: 1678 estruturas de lançamentos de foguetes, 977 centros de comando, 191 fábricas de foguetes, ...
- Dos 1768 Palestinos mortos durante o conflito, são: 253 membros do Hamas, 147 membros da Jihad Islâmica, 65 militantes de outros grupos, 603 militantes que não puderam identificar o grupo.

Líderes do Hamas:
Sr. Kalhed mashal, líder político do Hamas, atualmente possui uma vida de luxo no Qatar. Foi flagrado participando de eventos caríssimos na região. Comprou jatinho particular e possui uma conta bancária avaliada em 2.3 bilhões de dólares.

Sr. Ismail Haniyeh, vive em Gaza. Acusado de comprar terras Palestinas e colocar em nome de parentes. Ficou milionário com o dinheiro oriundo dos túneis de contrabando com o Egito e da taxação de 20% dos produtos que entram em Gaza.

Brasil pode ter financiado o terrorismo:
O Brasil doou R$ 25,000,000 à Autoridade Palestina à fim de reconstruir Gaza em 2010. Como já reportado acima, estima-se que 40% das verbas internacionais foram utilizadas pelo Hamas para aumentar seu poder militar e construir dezenas de quilômetros de túneis ligando Gaza a Israel. Não existe nenhum órgão em Gaza responsável por auditorar a utilização da ajuda internacional.

O que poderia ter sido feito com a verba da ajuda internacional:
Estima-se que foram investidos 2 bilhões de dólares na construção de dezenas de túneis de assalto que ligam Gaza-Israel e seriam utilizados para uma invasão por terra do Hamas no feriado Judaico de ano-novo.

Estima-se que 40% da ajuda internacional arrecadada durante os últimos anos foram direcionadas pelo Hamas à militarização do grupo depois de 2009.

Se toda esta verba fosse empregada na construção de hotéis turísticos, infra-estrutura e propaganda, Gaza poderia ter sido transformada em uma micro-Dubai da costa leste do Mediterrâneo. Gaza encontra-se no coração do eixo Europa, Ásia e Africa. Possui um litoral recortado por praias paradisíacas. Com isso, a população de Gaza estaria usufruindo de uma situação econômica de prosperidade, além de avanços no processo de paz duradouro com Israel.

Por: Daniel Rabetti,

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Um trio da pesada: Israel, Egíto e Arábia Saudita

O presente conflito entre Israel e Hamas, em Gaza, pôde demonstrar uma nova postura em como importantes membros do mundo Árabe enxergam as atitudes do Hamas. Diferentemente de outros conflitos, desta vez, Egíto e Arábia Saudita assistiram calados as incursões Israelenses em Gaza, dando sinais de apoio à Israel contra o regime radical islâmico do Hamas. 

O Egíto, que historicamente intermediou tratados de paz entre os dois lados, não só, publicamente, se manifestou contra o Hamas - em duras queixas sobre a utilização de locais civis para lançar foguetes contra Israel - como, também, destruiu os túneis de contrabando que ligavam Gaza ao Sinai. Não obstante, foi o primeiro país da região a intermediar e oferecer um tratado de cessar-fogo, na qual o Hamas acusou de favorecer somente o lado Israelense. 


Exército Egípcio destruindo túneis Gaza-Sinai

Obviamente, o Egíto quer se ver livre de qualquer influência que a Irmandade Muçulmana possa ter na região - na qual o Hamas faz parte. A Primavera Árabe trouxe consequências pesadas de um levante radical islâmico no Egíto. A chegada ao poder por Mohamed Morsi em 2012, membro da Irmandade Muçulmana, trouxe um período conturbado à sociedade Egípcia.

Em 2013, o comando militar Egípcio deu um golpe de estado. Reaproximou os laços diplomáticos com os EUA e expulsou os membros da Irmandade Muçulmana de Cairo. O Egíto de hoje pode ser considerado amigo de Israel. Se alia com outros países sunitas do Golfo, como a Arábia Saudita, na luta contra grupos radicais islâmicos.

Além do Egíto, a Arábia Saudita mostra grande interesse em deixar Israel agir e enfraquecer o Hamas e a Jihad Islâmica em Gaza. Porém a Arábia Saudita tem interesses maiores. Eles torcem para que futuramente Israel volte seu foco ao Hezbollah no Líbano. E quem sabe, ao Irã.

Há também um sentimento, de que, se os EUA, por incrível que pareça, se distanciar do Oriente Médio, o Irã possa assumir um papel político mais forte e influente. Então, a possível aliança entre Egíto, Israel e Arábia Saudita, teria enorme impacto político, militar e económico na região, visto que a Síria perdeu sua influência devido a atual guerra civil e o Iraque foi totalmente segmentado.

Para os governantes Israelenses, a guerra contra o Hamas é mais profunda do que se aparenta. Se os alinhamentos de interesses acima se concretizarem, Israel acabara de ganhar dois aliados de peso no Oriente Médio. Por fim, alguns dos jogadores ocultos começam a emergir neste mar de conflitos estratégicos do Oriente Médio, e nos mostra que, a guerra Israel-Hamas, vai muito mais além do que um simples conflito de fronteira.

Por Daniel Rabetti,
Formado em Administração de Empresas com especialização em Finanças,
Professor Assistente na Inderdiciplinary Center Herzliya, Israel,
Vive em Petah Tikva, Israel, desde 2009

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crianças Traumatizadas pelo Conflito Israelo-Palestino

Não existem dúvidas que uma das maiores consequências de conflitos violentos é o trauma de guerra. Quando milhares de pessoas são retiradas de uma situação rotineira e expostas aos horrores da guerra, a situação de trauma é criada e, por muitas vezes, as consequências são permanentes. Adultos possuem maior facilidade em se livrar de traumas de guerra devido sua maior maturidade emocional, porém, qual é o tamanho do trauma nas crianças? 

Do lado Palestino, aproximadamente 75% das baixas são civis, segundo o Ministério da Sáude de Gaza. Sendo que, a maioria vítimas são crianças. Conta-se mais de 600 civis feridos até o momento além de dezenas de casas destruídas. Segundo Dr. Ahmad Abu Tawhina, do Programa de Saúde Mental em Gaza,"o trauma está presente em todos nós, até mesmo o barulho do fechar de uma porta assusta nossas crianças." Diversas organizações humanitárias apelam à Organização das Nações Unidas por uma intervenção do conflito. Somente hoje, dia 17 de Julho, que o Hamas aderiu à um cessar-fogo de 5 horas para remoção de vítimas da zona de conflito após ignorar o cessar-fogo do começo da semana proposto pelo Egito e aceito somente por Israel.



Mulher carrega seu filho em Gaza, fonte: EPA 


Do lado Israelense, mais de 70% da população é alvo dos foguetes lançados pela milícia Hamas. As cidades mais atingidas pelos foguetes se localizam no sul de Israel, onde escuta-se o soar de sirenes quase que 30 vezes por dia. Quando uma sirene toca, os habitantes destas cidades próximas a Gaza possuem somente 15 segundos para correrem para bankers - abrigo anti-bomba. Estes cidadãos, bem como suas crianças, estão constantemente expostas ao medo de serem atingidos. Uma cidadã que não quiz se identificar, disse ao jornal Fox News: "Me sinto totalmente insegura toda vez que vejo o rostinho de horror e medo de minha filha pequena quando corremos às pressas ao abrigo anti-bomba".


Mulher protege sua filha de foguetes em Ofakim, Israel, fonte: Ynet

Uma criança traumatizada tem grande possibilidade de problemas de sociabilidade e saúde mental, como demência, irritação ou depressão. Quem acompanha o conflito Israelo-Palestino sabe que o mesmo se intensifica de tempos-em-tempos em um ciclo constante de ódio e guerra. Infelizmente, há poucas esperanças por solução no futuro próximo. Seria o fato de que às crianças traumatizadas de hoje serão os futuros combatentes de amanhã?


Por: Daniel Rabetti
De: Petah Tikva, Israel

Fontes: 
Ynet News (Gaza children traumatized by war)
DW (Fears among Israelis rise as more rockets fall)
Fox News (Gaza's children scarred as they live through third war in just over 5 years)


Daniel Rabetti, Brasileiro, migrou para Israel no final de 2009,
é formado em Administração de Empresas com especialização em Finanças,
Professor assistente na faculdade IDC, Herzliya, Israel.


Nota: O artigo representa a opinião de quem à escreveu. O blog Últimas do Oriente Médio fornece espaço a colaboradores das mais diversas origens, etinias, religiões e opiniões sobre assuntos que afetam o Oriente Médio.